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Mãe e bebê

Consulta Linguagem e Fala dos 0-36 meses

Âncora 1

Nos primeiros anos de vida, cada criança cresce e comunica ao seu ritmo e é natural que os pais tenham dúvidas ou preocupações. A  Speechcare desenvolveu esta consulta com vista a proporcionar às famílias um espaço pensado para as ouvir, acolher as suas preocupações e observar a criança de forma tranquila e natural. 

Antes de chegarem as primeiras palavras, há uma vasta gama de competências que o bebé tem a adquirir e dominar, como ouvir, estar atento, ser recíproco e sobretudo compreender o que se passa à sua volta e o que lhe é dito. 

O bebé precisa primeiro de experiências ativas de comunicação e de partilha com os que o rodeiam, para que a linguagem se possa desenvolver de forma integrada e acente em princípios de interação, envolvimento e atenção conjunta.

 

Muito antes de falar, o bebé já comunica: reage a sons, procura o olhar dos pais, mostra necessidades, sorri, chora ou movimenta o corpo para se fazer entender. Aos poucos, começa também a produzir sons para chamar a atenção, que mais tarde se transformarão em palavras e frases.

É importante lembrar que o desenvolvimento é um processo dinâmico, cada criança cresce e aprende ao seu ritmo. Alguns bebés começam a falar mais cedo, outros precisam de um pouco mais de tempo — e isso é perfeitamente normal. O mais importante é percebermos se a criança está a evoluir, se vai descobrindo novas formas de comunicar e se o seu desenvolvimento está a acontecer de forma equilibrada em todas as áreas. Estes sinais mostram que ela está a construir as bases certas para, quando estiver pronta, começar a usar palavras. 

 

Ter dúvidas faz parte de ser pai ou mãe. Procurar a opinião de um profissional não significa que exista um problema, mas pode ser uma forma de ganhar confiança e compreender melhor o caminho da criança. 

Perguntas frequentes

O meu filho tem dois anos e ainda não diz nada, será que me devo preocupar?

Aos 2 anos já se espera que a criança utilize várias palavras e comece a juntá-las para formar pequenas frases. Se isso ainda não acontece, é importante perceber o que pode estar a dificultar esse desenvolvimento: se a criança ouve bem, se apesar de não falar consegue comunicar de outras formas (com gestos, expressões ou sons) e se mostra interesse em interagir com os outros. Acompanhar de perto é essencial, e procurar a orientação de um profissional ajuda a esclarecer dúvidas, a identificar precocemente sinais de alerta e fatores de risco.

Não diz nada, mas percebemos tudo o que ele quer. Será preguiçoso para falar?

É natural que, no início, a criança comunique sobretudo através da compreensão e utilização de formas não verbais, como gestos, expressões ou sons. Primeiro compreende o que lhe é dito e só depois começa a usar palavras. No entanto, entre os 12 e os 18 meses já se espera que, além de compreender, utilize algumas palavras. Se os pais conseguem perceber todas as necessidades da criança, é sinal de que ela está a comunicar de forma intencional. Mas é importante refletir: será que está a ser estimulada a usar palavras? Ou será que os adultos antecipam sempre as suas necessidades, sem dar espaço para que tente falar? Os gestos e outras formas não verbais são uma base importante da linguagem, mas ao longo do tempo devem ser gradualmente substituídos por palavras. O nosso cérebro funciona num sistema de economia de esforço — escolhe sempre a forma mais rápida e eficaz de comunicar. A fala é, por natureza, a forma mais eficiente, por isso, se não surge dentro dos timings esperados, é fundamental perceber o porquê e avaliar se há algo que esteja a dificultar esse processo.

O meu filho começou a andar mais tarde, isso significa que também vai demorar a falar?

Nem sempre. O desenvolvimento motor e o desenvolvimento da linguagem são áreas diferentes, embora façam parte do mesmo processo global de crescimento da criança. Há bebés que andam mais tarde e falam dentro do esperado, assim como há os que falam cedo e demoram mais a andar. O importante é garantir que todas as áreas do desenvolvimento — motor, cognitivo, social e de linguagem — estão a evoluir de forma harmoniosa. Quando existem atrasos significativos em várias áreas, isso pode estar associado a perturbações do neurodesenvolvimento, onde as dificuldades de linguagem são frequentemente um dos sinais de alerta. Por isso, observar o percurso da criança no seu todo é essencial. Um diagnóstico precoce, quando necessário, permite ativar os recursos e estratégias adequados mais cedo, ajudando a criança a desenvolver todo o seu potencial e a diminuir o impacto de eventuais dificuldades.

O meu filho quase não fala e tenta fazer tudo sozinho. Só me chama ou puxa quando não consegue alcançar o que quer. Devo preocupar-me?

A linguagem não é apenas falar — é, antes de tudo, comunicar e procurar o outro. É esperado que a criança tenha intenção comunicativa, que partilhe experiências, que nos procure não só para satisfazer necessidades, mas também pelo prazer de estar em relação e de interagir. Quando a criança passa demasiado tempo entretida sozinha, sem mostrar interesse em partilhar ou em dirigir a atenção do adulto para o que está a fazer ou a sentir, é importante observar com atenção. É necessário analisar o perfil comportamental global e compreender estas manifestações bem como o seu impacto no contexto de vida da criança. A ausência de intenção comunicativa ou de prazer na interação pode ser um sinal de alerta para perturbações ao nível da comunicação e/ou outras perturbações do neurodesenvolvimento. Quanto mais cedo estas dificuldades forem identificadas, mais cedo é possível intervir e apoiar a criança a desenvolver competências fundamentais para a relação, a comunicação e envolvimento.

Está quase com 3 anos e só diz palavras soltas, mas os amigos já falam tão bem. O que devo fazer?

É normal que cada criança se desenvolva no seu próprio ritmo, mas aos 3 anos já é esperado que a criança consiga expressar-se usando palavras e pequenas frases de forma clara, mesmo que ainda simples do ponto de vista gramatical. A fala deve ser inteligível na maioria das situações, de modo que a criança consiga comunicar necessidades e ideias. Se a criança ainda só diz palavras soltas, é importante observar como ela compreende a linguagem e como se expressa. É preciso perceber se conhece e usa muitas palavras, se consegue juntar palavras para formar frases simples e como é que o faz, se consegue contar ou explicar pequenas situações, se pronuncia os sons corretamente e se a boca, língua e lábios se movimentam de forma adequada para produzir sons de fala. Para avaliar tudo isso de forma cuidada e detalhada, o profissional indicado é o terapeuta da fala. A deteção precoce de alterações na linguagem e uma intervenção adequada são muito importantes, porque ajudam a reduzir o impacto que estas alterações podem ter nas futuras na leitura, escrita e aprendizagens em geral.

O meu filho ainda não fala, faz sentido uma consulta de Terapia da Fala?

Claro que sim, é um engano pensar que uma criança só pode fazer terapia da fala quando já começou a falar. Mesmo antes de dizer palavras, o trabalho com o terapeuta da fala é muito importante, porque se foca na comunicação de forma global, incluindo gestos, expressões faciais, contacto visual, apontar e outras formas de comunicação não verbal. Estes elementos são pilares essenciais para o desenvolvimento da linguagem, pois ajudam a criança a aprender a interagir, a expressar necessidades e a compreender o mundo à sua volta. O trabalho precoce ao nível da comunicação não verbal prepara o terreno para que a fala surja de forma funcional e promove na criança competências para a aquisição e desenvolvimento do vocabulário, da compreensão do que lhe é dito, e da capacidade de se fazer entender. Em resumo, a terapia da fala nesta faixa etária não é só sobre palavras; é sobre comunicação, e quanto mais cedo se promover este desenvolvimento, melhores serão as bases para o funcionamento da linguagem.

Família jovem
Brinquedo Baby Rattle

Dos 4 aos 6 meses

  • Olha na direção do som, atento a músicas

  • Balbucio

  • Dá gargalhadas 

  • Olha quando falam com ele

  • Vocalizações de alegria e desagrado

  • Sons guturais quando sozinho e em interação

Meias azuis para bebês

18 meses 

  • não usa gestos simples como acenar com a cabeça (sim/não), adeus, mandar beijinhos

  • não aponta

  • não usa palavras

  • não compreende pequenas instruções ex: “dá a bola ao pai”

  • não aponta num livro imagens a pedido

  • não tem interesse em comunicar com os outros

  • não segue o nosso apontar na direção de algum objeto

Programs

A nossa consulta

Brincar aos bebés

O que esperar?

Nesta consulta, o terapeuta da fala acolhe as preocupações dos pais, conhece o percurso da criança e observa o seu comportamento comunicativo de forma natural e lúdica. São avaliados aspetos como a interação, o envolvimento, o tipo e qualidade das verbalizações e a forma como a criança responde e interage com o que a rodeia. 

A consulta permite identificar sinais de alerta e pontos fortes no desenvolvimento, ajudando a perceber se o desenvolvimento da linguagem está a acontecer seguindo as etapas esperadas, ou se há áreas que merecem um olhar mais atento. Sempre que necessário, os pais recebem orientações sobre os passos seguintes, incluindo apoio terapêutico e/ou encaminhamento clínico. 

Mais do que identificar dificuldades, esta consulta tem como objetivo tranquilizar, orientar e capacitar a família, valorizando cada conquista e definindo em conjunto estratégias para apoiar o crescimento e a comunicação da criança.

Criança com brinquedos

Intervenção Especializada

Porque o desenvolvimento da comunicação e da linguagem é um processo complexo, está profundamente ligado ao desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, emocional e social da criança. Por isso, quando surge a necessidade de intervenção especializada, esta pode não se limitar apenas à comunicação e à linguagem, mas abranger outras áreas igualmente importantes para o desenvolvimento. 

Na Speechcare temos uma equipa de profissionais especializados na primeira infância, preparada para avaliar e intervir de forma integrada, para apoiar todas as áreas do desenvolvimento do seu filho, ajudando-o a crescer de forma saudável, confiante e plena.

A equipa é constituída por Terapeutas da fala, Terapeutas Ocupacionais, Psicomotricistas e Médicos especialista em neurodesenvolvimento.  

Menino bonito

A importância dos contextos

Importa salientar que a família tem um papel essencial nesta equipa, são os pais e cuidadores quem melhor conhece a criança, quem acompanha de perto os seus progressos e sente as suas dificuldades. É a família que garante a continuidade das estratégias no quotidiano, é parceira ativa no processo terapêutico, sendo essencial para a promoção de oportunidades de comunicação em contextos naturais, consistentes e afetivos.

A comunicação e colaboração estreita com os/as Educadores de Infância é também assegurada, uma vez que este profissionais desempenham um papel crucial na implementação de estratégias no contexto natural de aprendizagem e socialização da criança. 

Esta abordagem, quando necessária, otimiza a eficácia da intervenção, promove a coerência das estratégias utilizadas nos diferentes contextos e contribui para um acompanhamento mais ajustado ao perfil e necessidades da criança. Assim, assegura-se não apenas a estimulação da linguagem, mas também a promoção global do desenvolvimento como um todo e participação ativa da criança nos diferentes contextos.

Brincando com brinquedos

Informações

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Morada

SpeechCare Center - Rua General Firmino Miguel  3

11º Piso Lisboa 

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