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Sinais de alerta na identificação de eventuais dificuldades de aprendizagem






Neste início de ano lectivo, Nicole Agrela, terapeuta da fala e Directora do projecto SpeechCare Schools, lançou a Consulta de Leitura e Escrita (CLE), na clínica de Lisboa.


Durante esta semana, que coincide com a Semana da Dislexia, publicaremos, no nosso website, um conjunto de artigos que explicam de que forma a CLE pode ser fundamental para que as crianças que se deparam com dificuldades de aprendizagem possam, o mais rápida e sustentadamente possível, ultrapassá-las e acompanhar os restantes colegas, num percurso escolar bem-sucedido e feliz.


Serão publicados três artigos que analisam estas dificuldades e que providenciam estratégias que ajudarão a complementar o trabalho do Terapeuta da Fala. O primeiro destes artigos incide na identificação de dificuldades de aprendizagem em crianças do pré-escolar; o segundo aborda o papel do Terapeuta da Fala e incide na intervenção com crianças até aos 5 anos de idade; o terceiro foca-se na progressão contínua das aprendizagens, centrando-se nas crianças de idade igual e superior aos 6 anos. Publicaremos também um artigo a celebrar o Dia Mundial da Dislexia, que ocorre a 10 de Outubro.


Iniciamos então a semana com o artigo “Sinais de alerta na identificação de eventuais dificuldades de aprendizagem”, que explica de que forma é que estas dificuldades vão ter impacto na linguagem escrita (leitura e escrita), providenciando exemplos concretos e estratégias de actuação.


Como é que estas dificuldades vão ter impacto na linguagem escrita (leitura e escrita)?


Para que as crianças aprendam a ler e a escrever de forma eficaz é fundamental que dominem a linguagem oral. Este domínio é um processo complexo e dinâmico, que diz respeito: aos sons e às suas respetivas combinações (fonologia)/reflexão que irá realizar sobre a estrutura fonológica da linguagem oral (consciência fonológica); à formação e estrutura das palavras (morfologia) e à sua organização em frases (sintaxe); ao conteúdo informativo e ao significado e interpretação das combinações das palavras (semântica); e ainda às regras do uso da linguagem (pragmática), que visam a adequação da comunicação em contextos situacionais ou sociais.


Assim, seguem alguns exemplos de dificuldades na linguagem oral (quadro da esquerda) que, caso não seja realizada uma avaliação e/ou intervenção atempada e especializada nos diferentes domínios linguísticos, podem ter repercussões na linguagem escrita (quadro da direita):


Uma criança que realize trocas fonológicas na oralidade, por exemplo:



A Consulta de Leitura e Escrita (CLE)


Em idade pré-escolar, caso a criança apresente dificuldades em alguma das referidas competências (ver quadro referente à Consciência Fonológica) é aconselhada uma avaliação em terapia da fala, cujo objetivo é tentar minimizar o impacto que estas alterações podem causar na aquisição da linguagem escrita (Leitura e Escrita).


A CLE que dirijo (na clínica SpeechCare, em Lisboa), atenta aos tipos distintos de dificuldades que a crianças atravessa, enquadrando-a devidamente na fase de aprendizagem em que situa, e proporcionado uma estratégia de intervenção personalizada.


Nicole Agrela,


Terapeuta da Fala, Coordenadora do SpeechCare Schools e da Consulta de Leitura e Escrita, Doutorada em Ciências da Cognição e da Linguagem pela Universidade Católica Portuguesa

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